terça-feira, 10 de agosto de 2010

Fenix .


17 anos de uma vida mal vivida, estou perdida, me deparo todos os dias com só mais um alguém entre tantos outros milhões existentes pelo mundo á fora, meus olhares inquietos na frente do espelho todas amanhãs, não conseguem revelar quem eu realmente, na verdade creio que eu já não me interesso a um tempo por saber disso.
Disparo todos os dias meus turbilhões de magoas contra todos aqueles que me parecem hipócritas, e isso faz com que as pessoas me odeiem e me enojem, mais eu assim, sem mascaras, sem rótulos, apenas eu e minhas magoas, cansei de usar educação pra destilar o meu veneno.
Tenho ao meu lado um amor bipolar e inconstante - “hoje bem, amanhã não sei -, e isso me mata mais e mais, então vivo como FENIX , morrendo e renascendo das cinzas do que sobra de nós dois a cada dia em que conseguimos passar por uma briga sem maiores arranhões , tenho também alguns poucos e raros amigos que se misturam a minha insistente solidão.
Agora parto para tomar um gole daquela bebida mais forte assim , continuo empurrando a minha dor dia a pos dia .

Jenniffer V. Alcantara

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